segunda-feira, 27 de setembro de 2010

REFERENCIAIS ORIENTADORES PARA OS BACHARELADOS INTERDISCIPLINARES E SIMILARES (REUNI)


Este é um documento do governo que descreve as diretrizes para bacharelados interdisciplinares no contexto do REUNI. A seguir faço algumas observações sobre trechos do artigo que suportam as idéias que apresentarei no meu pré-projeto para o processo seletivo para o Mestrado em Educação Tecnológica do CEFET/MG.

O seguintes trechos apontam a necessidade de uma formação mais flexível e mais direcionada pelo próprio aluno:
...o modelo tradicional de uma graduação longa, com itinerários de formação rigidamente pré-definidos, voltada para uma profissionalização precoce e dotada de uma estrutura curricular engessada começou a dar sinais de esgotamento progressivo.
Assim, com mais flexibilidade curricular, mais possibilidade de diálogo entre as disciplinas e mais liberdade para os estudantes escolherem os seus itinerários de formação, a universidade brasileira poderá reunir as condições fundamentais para responder aos desafios do mundo do trabalho, das novas dinâmicas de desenvolvimento do conhecimento e da cidadania do século XXI.
Ao caracterizar os Bacharelados Interdisciplinares, os autores levantam vários pontos ligados ao e-learning 2.0, como flexibilidade curricular, que é suportada por micro-conteúdos, estimulo à iniciativa pessoal e trabalho em equipe, altamente relacionados ao espírito colaborativo da web 2.0.
Os Bacharelados Interdisciplinares e similares caracterizam-se por:
1. formação baseada na interdisciplinaridade e no diálogo entre as áreas de conhecimento e os componentes curriculares;
...
3. trajetórias formativas na perspectiva de uma alta flexibilização curricular; permanente revisão das práticas educativas tendo em vista o caráter dinâmico e interdisciplinar da produção de conhecimentos;
...
10. estímulo à iniciativa individual, à capacidade de pensamento crítico, à autonomia intelectual, ao espírito inventivo, inovador e empreendedor;
...
11. valorização do trabalho em equipe.

Os autores declaram diretamente a necessidade de se treinar os professores em tecnlogias de apoio à aprendizagem.
Os projetos pedagógicos devem prever programas de formação dos docentes em metodologias e tecnologias de apoio à aprendizagem.
Abaixo, aponta-se a necessidade de tornar os alunos mais autônomos. Muitos autores apontam ferramentas do e-learning 2.0, como blogs por exemplo, como ferramentas que incentivam esse tipo de postura dos alunos.
O processo de formação dos BIs deve favorecer a adoção de metodologias ativas de ensino e aprendizagem, de maneira a fomentar o desenvolvimento da autonomia intelectual dos estudantes.

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